[ Liturgia Diária ]
13.Abr - Domingo de Ramos da Paixão do Senhor | Domingo
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  • 1ª Leitura
  • Salmo
  • 2ª Leitura
  • Evangelho
  • Primeira Leitura (Is 50,4-7)


    Leitura do Livro do Profeta Isaías


    4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5 O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7 Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.


     


    - Palavra do Senhor.


    - Graças a Deus.

    Segunda Leitura (Fl 2,6-11)


    Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


    6 Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10 Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11 e toda língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai.


     


    - Palavra do Senhor.


    - Graças a Deus.

    Responsório Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)


    — Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?


    — Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?


    — Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: "Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!"


    — Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.


    — Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!


    — Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!

    Evangelho para Procissão de Ramos


    Evangelho (Lc 19,28-40)


    — O Senhor esteja convosco.


    — Ele está no meio de nós.


    — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas


    — Glória a vós, Senhor.


    Naquele tempo, 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29 Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30 "Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31 Se alguém, por acaso, vos perguntar: 'Por que desamarrais o jumentinho?', respondereis assim: 'O Senhor precisa dele'". 32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: "Por que estais desamarrando o jumentinho?" 34 Eles responderam: "O Senhor precisa dele". 35 E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37 Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38 Todos gritavam: "Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!" 39 Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: "Mestre, repreende teus discípulos!" 40 Jesus, porém, respondeu: "Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão".


     


    — Palavra da Salvação.


    — Glória a vós, Senhor.


     


    Anúncio do Evangelho (Lucas 23,1-49) - forma breve


    Narrador 1: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo + segundo Lucas.


    Naquele tempo, 1 toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:


    Ass.: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.


    Narrador: 3 Pilatos o interrogou:


    Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”


    Narrador: Jesus respondeu, declarando:


    Pres.: “Tu o dizes!”


    Narrador: 4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:


    Leitor 1: “Não encontro neste homem nenhum crime”.


    Narrador: 5 Eles, porém, insistiam:


    Ass.: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.


    Narrador: 6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:


    Leitor 1: “Este homem é galileu?”


    Narrador: 7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9 Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.


    10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12 Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.


    13 Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:


    Leitor 1: 14 “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15 nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.


    Narrador: 18 Toda a multidão começou a gritar:


    Ass.: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”


    Narrador: 19 Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20 Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21 Mas eles gritaram:


    Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”


    Narrador: 22 E Pilatos falou pela terceira vez:


    Leitor 1: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.


    Narrador: 23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24 Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25 Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles.


    26 Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27 Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28 Jesus, porém, voltou-se e disse:


    Pres.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29 Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. 30 Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31 Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”


    Narrador: 32 Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33 Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 Jesus dizia:


    Pres.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”


    Narrador: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35 O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:


    Ass.: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”


    Narrador: 36 Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37 e diziam: Ass.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”


    Narrador: 38 Acima dele havia um letreiro:


    Leitor 2: “Este é o Rei dos Judeus”.


    Narrador: 39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:


    Leitor 2: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”


    Narrador: 40 Mas o outro o repreendeu, dizendo:


    Leitor 1: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.


    Narrador: 42 E acrescentou:


    Leitor 1: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.


    Narrador: 43 Jesus lhe respondeu: Pres.: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.


    Narrador: 44 Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, 45 pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,46e Jesus deu um forte grito:


    Pres.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.


    Narrador: Dizendo isso, expirou.


    (Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)


    Narrador: 47 O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:


    Leitor 1: “De fato! Este homem era justo!”


    Narrador: 48 E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. 49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.


     


    — Palavra da Salvação.


    — Glória a vós, Senhor.

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