Nessa quarta-feira, em que a Igreja lembra São Simão e São Judas Tadeu, o Evangelho nos mostra Jesus chamando seus apóstolos, mas antes disso, retira-se para rezar. Também em outras partes dos Evangelhos Jesus se retirava para orar e entrar em intimidade com o Pai. Após passar a noite toda em oração a Deus, quando desceu o monte escolheu os doze apóstolos que o seguiriam e a quem ele entregaria a sua Igreja. Jesus rezou, e rezava sempre, diante de decisões importantes.
Pelo exemplo do Senhor, aprendemos que somente depois de escutar o Pai e ouvir dele o direcionamento, foi que Jesus tomou a iniciativa de reunir os seus discípulos. E ele escolheu não somente os melhores, pois, dentre eles havia traidores, descrentes, pretensiosos, interesseiros - o grupo dos escolhidos não era exatamente exemplo de santidade. No entanto, o Senhor tinha a convicção de que os escolhidos eram os eleitos do Pai e, por isso os chamou.
Quantas vezes nós, em nossas tomadas de decisão, não temos o mesmo cuidado de Jesus: agimos por impulso, por sentimento, por preferências pessoais. E, quando nos dirigimos ao Pai pedindo orientação para as nossas dificuldades, falta-nos a paciência para esperar o fruto das escolhas que fazemos sob a orientação do Espírito.
O Evangelho de hoje vem nos ensinar que na oração e na reflexão da Palavra somos instruídos sobre o que fazer antes de tomar qualquer decisão ou de resolver qualquer problema. Não tenhamos medo de confiar na força do Espírito Santo quando precisarmos de orientação.
Tenhamos fé: Jesus é o nosso modelo, o nosso Mestre e com Ele nós aprendemos a viver, sem temor, tudo o que o Pai nos preparou. E Maria, nossa Mãe, intercede sempre por nós quando oramos pedindo discernimento para as nossas ações.
Mãe do Perpétuo Socorro, Rogai por nós!
Diác. Edilson da Costa
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