Nosso Deus, como Pai amoroso, deseja que vivamos em harmonia com os irmãos, por isso no Evangelho de hoje Jesus nos ensina a cuidar dos nossos relacionamentos e das nossas reações e atitudes, diante do erro. O Senhor nos exorta ao diálogo amoroso, que busca corrigir os que erram, ensinando-nos a pedir ajuda a outras pessoas da família, da comunidade ou da Igreja, para ganharmos a amizade e edificarmos o reino dos céus aqui na terra. Quando agimos assim, mostramos que a Igreja de Cristo não exclui ninguém - as pessoas é que acabam, por vezes, a se excluir, quando deixam de partilhar com os irmãos, de viver a mesma fé, de se alegrar por viver em comunidade.
O Papa Francisco diz que a Igreja é como um hospital, que deve usar o remédio da misericórdia, ao invés de tornar-se um tribunal, que julga e condena pecadores. Aprendemos então a não condenar pelas aparências, criticando quem está afastado dos sacramentos, da Igreja. Ao contrário: que tenhamos atitudes de acolhida, de perdão. Quando aprendemos que acima de qualquer julgamento está o Amor, tornamos o nosso coração mais semelhante ao coração de Jesus, onde todos são acolhidos, encontrando um lugar.
Hoje fazemos memória de São Maximiliano Kolbe. Peçamos a esse mártir, que doou sua própria vida em favor de um pai de família, que nos ajude a doar nossa própria vida a favor do próximo, e que Maria, nossa Mãe do Perpétuo Socorro, nos guie no caminho da paciência com os erros dos nossos irmãos e irmãs.
Mãe do Perpétuo Socorro, rogai por nós.
Diácono Edilson da Costa
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