O Evangelho de hoje nos mostra a sensível humanidade de Jesus Cristo. Ele subiu ao monte para poder descansar e rezar. Mas logo veio o povo ao seu encontro. E ao invés de não se importar, Jesus teve compaixão. Compaixão significa a capacidade de sofrer com os que estão sofrendo. Mas observem quem procurou Jesus: os aleijados, cegos, mancos, mudos e outras pessoas com terríveis sofrimentos incuráveis. E Jesus os acolheu e, mais, os curou. E tudo isso demonstrou seu amor aos pobres sofredores em sua humanidade que mostrou na pele o rosto verdadeiro de seu Pai. Disse Jesus “Quem me vê, vê meu Pai”. Jesus revelou para eles e para nós seu Pai cheio de compaixão, e o resultado – todos louvaram o Deus.
E nesse evangelho há mais uma demonstração de sua humanidade que nos mostrou como nosso Pai no céu pensa e age. Houve uma multidão presente numa área meio deserta. Não houve lugar para comprar um lanche antes de voltar para casa. A maioria eram pobres e famintos por falta de comida. E a reação de Jesus: “tenho compaixão desta multidão. Faz três dias que ouviram minha pregação e eles não têm nada para comer. Não posso deixar que eles voltem para casa sem oferecer algo para comer. Jesus então por compaixão fez um grande milagre. De somente sete pães e alguns peixes ele os multiplicou até o ponto que todos, mais do que quatro mil pessoas, comeram e ficaram satisfeitos, e até sobrou. Cristo por esse gesto de compaixão mais uma vez nos mostrou o rosto de seu Pai. O amor de seu e nosso Pai. Cristo quis nos ensinar que desde o batismo, nosso Pai sempre nos acompanha nos tempos bons e ruins e Ele nunca nos abandona. Ele é um Pai de compaixão. Se estiver sofrendo algo nesse tempo da coronavírus com confiança procure Jesus que mostrará para você o rosto de compaixão de seu Pai. Confie, procure! E no fim, louve a Deus.
Missionário Redentorista, Pe. Lourenço Kearns
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