No evangelho nesse mês missionário, encontramos com Cristo o grande evangelizador missionário indo de lugar em lugar pregando a boa nova do amor e da misericórdia de seu Pai. De repente alguns perguntaram sobre a questão de salvação. Será que poucos vão ser salvos? A pergunta talvez viesse dos ensinamentos dos sacerdotes e fariseus daquele tempo que ensinaram que somente os poucos perfeitos seriam salvos.
Claro, eles se consideram parte desses poucos perfeitos, e o resto do povo comum e pobre seria jogado no inferno. Por isso, infelizmente o povo simples teve medo de Deus. Cristo corrigiu esse pensamento dizendo que seu Pai quer dar o dom da salvação a todos: santos e pecadores. Mas Cristo insistiu que precisávamos cooperar com essa graça entrando pela porta estreita, isto é, vivendo a aliança de nosso batismo com fidelidade – amar a Deus de todo nosso coração e amar ao próximo, não em teoria como os fariseus, mas sim na vida.
O julgamento final sobre a salvação será sobre nosso cumprimento desses dois mandamentos e o Pai somente vai reconhecer os que tentaram viver esses dois mandamentos na fidelidade. Deus é amor e nos criou por amor e para amar. Se não vivemos esses dois mandamentos ouviremos essas palavras assustadoras do Pai: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim”.
E Jesus declara de novo que ele veio para chamar a todos e não só os Judeus para a santidade e a salvação. Por isso os últimos, os gentios, os desprezados, os pobres, os pecadores arrependidos serão os primeiros a entrar no reino. Que nossa Mãe nos ajude a viver com muita garra esses dois mandamentos de amor, e um dia escutaremos com alegria: “Venha bendito ao meu reino por toda eternidade”. Mãe do Perpetuo Socorro, rogai por nós.
Missionário Redentorista Pe. Lourenço Kearns
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