A “Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências”, do Papa Paulo VI, de 1967, fala sobre a importância de se ganhar indulgências para a própria alma e para as almas do Purgatório.
O que são as Indulgências?
“A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual vindo dos Apóstolos “se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (Dei Verbum, 8)” (DI, 1) - (Papa Paulo VI)
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Norma 1).
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (§ 1498).
As indulgências podem ser plenárias ou parciais. Podemos ganhar uma indulgência plenária, a cada dia, para nossa alma ou para a alma de algum falecido, realizando uma das seguintes obras:
1. adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora.
2. leitura espiritual da Sagrada Escritura, ao menos por meia hora.
3. piedoso exercício da Via Sacra.
4. recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório, na família, na comunidade religiosa ou em piedosa associação.
Além disso é sempre necessário:
1) que o fiel faça a Confissão individual, rejeitando todos os pecados (basta uma Confissão para várias indulgências),
2) participe da Santa Missa e da Comunhão,
3) reze pelo Papa, ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.
Na semana de 1 a 8 de novembro, o fiel, se possível, deve visitar um cemitério onde possa rezar alguma oração pelas almas.