Proteger a vida, bênção e dom de Deus

A cada dia, louvamos a Deus pela bênção da vida, pela oportunidade que foi dada a cada um de termos a alegria de sermos Filhos de Deus e de habitarmos neste planeta, em uma comunidade de irmãos.


            Muitos casais chegam ao Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro clamando pela graça da maternidade/paternidade. Eles sofrem pela ansiedade da espera, de poder ver a vida florescer no meio deles. Eles sonham em ter um filho(a) para cuidar, criar e amar. E Deus escuta esse clamor e muitos testemunham, em lágrimas, a gratidão pelo dom recebido.


            Se com os casais de nossa comunidade acontece isso, imaginem na família de Nazaré. Que infinito amor deveria ter nos olhos de Maria e José ao verem Jesus crescer em estatura, sabedoria e graça! Enquanto Maria fiava as túnicas e José suava em seus trabalhos na carpintaria, o menino Jesus enchia o lar de alegria com sua presença divina.


           Cada vida é uma bênção de Deus e precisa ser protegida e amada desde a sua concepção. Segundo o Papa Francisco: “Tomar cuidado da vida exige que se faça nisso durante toda a vida e até o fim. Também, exige-se que se coloque toda a atenção às condições de vida. A saúde, a educação, as oportunidades de trabalho, e assim por diante; por fim, tudo o que permite a uma pessoa viver de modo digno”.


            Não há desculpas para negar a vida. Por que as crianças precisam ser as vítimas das atitudes dos adultos? Toda ação exige compromisso e responsabilidade. Mesmo em situações difíceis, em momentos complicados da vida, a força de Deus nunca faltou com a Sua Graça. Não é ferindo os Filhos de Deus, que ainda nem tiveram a chance de contemplar esse mundo, que os problemas serão resolvidos, como nos ensina ainda o Papa Francisco: “Apagar voluntariamente a vida no seu desabrochar é, em todos os casos, uma traição à nossa vocação, além do pacto que liga reciprocamente as gerações, pacto que permite olhar adiante com esperança. Onde há vida, há esperança!”


            O momento atual exige fé, uma fé alicerçada no compromisso pela defesa da vida. Não é uma questão de opinião pessoal ou de conveniências ideológicas. É, sobretudo, uma resposta a um pedido do próprio Jesus que diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente” (João 10,10). Para que todos tenham vida, não somente alguns! Vivamos, portanto, o que Jesus nos ensinou.

 
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