Devotos fazem homenagem floral a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Crédito da foto - Eduardo Sakaguti
Missas, ângelus solene e homenagem floral marcaram a festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, comemorada no último dia 27. Desde cedo, muitos devotos passaram pelo Santuário para rezar, confessar, pedir e, principalmente agradecer pelas bênçãos concedidas através da intercessão da Mãe.

Homenagem floral e ângelus

Às seis horas da tarde, os fiéis se reuniram para a homenagem floral e oração do ângelus. O momento devocional foi conduzido pelos padres redentoristas Celso Cruz e Sérgio Lima e pelo confrade dehoniano Régis Machado.

A assembleia iniciou cantando “Tu és bendita sobre todas as mulheres” e, logo em seguida, padre Régis contou a história do ícone milagroso de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Padre Sérgio então tomou a palavra e relembrou a antiga tradição de ofertar flores a Maria. Disse que o costume da Idade Média foi resgatado pelo Papa Francisco, que ao retornar de suas viagens apostólicas, sempre oferece um buquê de flores a Virgem Maria em agradecimento pela proteção divina.

“Hoje, como peregrinos deste Santuário dedicado à Mãe do Perpétuo Socorro, queremos ofertar rosas com o coração agradecido pela proteção divina da Santíssima Virgem Maria”, motivou padre Sérgio, dando início à homenagem floral.

A procissão dos devotos foi encabeçada pela comunidade redentorista, seguida por religiosas de diferentes congregações. Por fim, todos os devotos que tinham flores para Nossa Senhora, seguiram em procissão pelo corredor central e formaram um lindo jardim na escadaria do presbitério.

Após a homenagem, a comunidade rezou a oração do ângelus, também cantando louvores a Maria.

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Missa Solene

Presidida pelo reitor do Santuário, padre Celso Cruz, a missa da noite iniciou com a entrada solene do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e uma calorosa salva de palmas.
No ato penitencial, os fiéis foram aspergidos com água benta e entoaram o “Glória” acenando bandeiras brancas.

Em sua reflexão, padre Celso destacou a palavra “sinal” ao mencionar a primeira leitura do profeta Isaías: “É tão importante olhar para a história do povo e perceber que essa (promessa da vinda do Salvador) foi causa de esperança para muita gente. Por conta da promessa que se realizaria, gerações inteiras não desanimaram e continuaram acreditando que o poder da Palavra de Deus se realizaria no coração do mundo.”

E questionou os presentes: “Qual é a promessa que me mantém motivado? Quais coisas são sinais de esperança para a minha vida e não me deixam abater pela dor e pelas provações que a vida vai colocando no meu cotidiano?”

Padre Celso citou um trecho das leituras que diz “Se a tarde o pranto me visita, logo de manhã a alegria vem me saudar” para dizer que o sofrimento não tem a última palavra.

Ao falar sobre o tema geral do novenário, o sacerdote afirmou: “Como é bom saber que temos Maria como mãe, pois mesmo se todos nos abandonarem, ela estará ali para nos proteger e defender.”

Ainda sobre o tema, o redentorista motivou os devotos a serem canais de esperança através das atitudes com o próximo. E finalizou:

“Que possamos ser humildes como Maria, mas que também tenhamos a sua fortaleza diante da cruz. (...) Porque o nosso Cristo está o tempo todo a nos dizer que não parou na cruz, mas ressuscitou e quer que o nosso jeito de viver também possa ressuscitar corações que andam amargurados e dar alegria e esperança aos corações tristes.”

Após a oração da assembleia, todos entoaram a Ladainha de Nossa Senhora. A missa encerrou com a Consagração a Nossa Senhora e a bênção solene com o ícone.

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Texto: Rubhia Morais
 
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