“Deixem que ela seja a vossa esperança pois ela prometeu ser o perpétuo socorro”, disse o padre Lourenço Kearns, em sua homilia.
Quarto dia: contemplar o ícone para compreender a esperança
Crédito da foto - Jamille Maltaca
“Louvando a Maria” os devotos iniciaram o quarto dia do novenário, nesta segunda-feira (21), no Santuário. Com a intenção do dia voltada para as famílias, padre Lourenço Kearns, CSsR, fez uma bela catequese acerca do ícone da mãe do Perpétuo Socorro.

No início da homilia, o sacerdote chamou a atenção de todos para a humanidade de Maria:

“Às vezes nossos conceitos sobre Maria são tão longe da nossa realidade, como se ela vivesse por cima das nuvens, como se ela fosse um anjo, sem dificuldades, nem tentações... O ícone do Perpétuo Socorro coloca Maria com os dois pés no chão, pois ela foi totalmente humana como nós, totalmente feminina, uma esposa, uma dona de casa, mas que sofreu conforme a profecia de Simeão, vendo seu filho crucificado e morto.”

A explicação do ícone

Logo depois, padre Lourenço fez a contemplação explicativa do ícone, ressaltando sua importância diante do tema: “Maria, esperança das famílias, socorrei-me!”. Iniciou dizendo que o artista quis frisar que Maria é uma mulher, é mãe e também é casada, pois sua roupa é azul. 

E Jesus deveria estar brincando quando teve a visão de sua paixão e morte na cruz. Por isso, o Anjo Gabriel segura uma cruz de cinco cravos, que vão perfurar seu corpo na cruz, e o Arcanjo Miguel segura a lança que vai transpassar o seu coração na cruz. Como Jesus era criança, ficou assustado e correu para o colo de sua mãe procurando seu socorro, apoio e consolação naquele momento difícil.

Maria é a esperança das famílias

O redentorista continuou sua reflexão: “Olho para Maria e ela está olhando para quem? Não está olhando para Jesus, mas para nós e para nossas famílias. Ela nunca tira os olhos de nós e carinhosamente vê tudo o que acontece em nossas famílias: coisas boas, coisas santas e também coisas difíceis que causam cruzes em nossas famílias.”

Ao falar sobre o rosto triste de Nossa Senhora, padre Lourenço mencionou os sofrimentos enfrentados pela humanidade, como o coronavírus, as mortes, o desemprego e a fome. Mas aconselhou: “Quando vierem as cruzes na vida pessoal e familiar, vá até Nossa Senhora e coloque suas mãos sobre as mãos dela, assim como o fez Jesus.”

Para as famílias que possuem o ícone em casa, o sacerdote incentivou que se reúnam diante da Mãe do Perpétuo Socorro e apresentem a ela suas dificuldades: “Deixem que ela seja a vossa esperança pois ela prometeu ser o perpétuo socorro.”

Momento de entrega das pastorais

O quarto dia contou com a participação do Movimento de Casais Jovens (MCJ), Comunidade Católica Filhos do Céu, Pastoral do Matrimônio, Pastoral do Batismo, Primeiros Passos e Devotos Mirins, que depositaram suas velas sob o altar, pedindo a intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro.

Aniversário de sacerdócio

Ao final, padre Sérgio Lima prestou uma singela homenagem ao presidente da celebração em função de seus 56 anos de vida sacerdotal. A assembleia respondeu com uma calorosa salva de palmas e rezou uma Ave Maria pela vida do padre Lourenço, verdadeira referência para os redentoristas.

Padre Celso Cruz, CSsR e diácono Willian Goiris, CSsR também concelebraram a missa. Na terça-feira (22), às 19h30, o quinto dia do novenário contará com a participação do sacerdote dehoniano padre Régis Machado, vigário da Paróquia Jesus Mestre.

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Texto: Rubhia Morais
 
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