Religiosas recebem bênção de envio para a confecção do Cordão de São José
Crédito da foto - Frater Willian
Às vésperas do mês de março, religiosas de diferentes congregações receberem a bênção de envio para a confecção do Cordão de São José. Esta será uma das práticas devocionais resgatadas pelo Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Curitiba para vivenciar o Ano Josefino, instituído pelo Papa Francisco.

Mesmo com a igreja fechada ao público, a missa das 19h deste domingo (28), contou com a presença de representantes das leigas consagradas a Virgem Maria e das congregações das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, Irmãs da Copiosa Redenção e Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki. As religiosas ajudaram na liturgia da celebração.

Na homilia, padre Sérgio Lima, CSsR destacou a passagem da transfiguração de Jesus sob duas dimensões: “Não há como compreender Jesus Cristo sem perceber sua dimensão de crucificado e de ressuscitado”. O sacerdote também citou a história da origem do cordão de São José e fez um paralelo com a temática do evangelho: “Após um momento de muita dor, a irmã agostiniana, devota de São José, passou pela transfiguração e experimentou a vida nova.”

Ao final da celebração, as consagradas receberam a bênção de envio, juntamente com o material - cordão de algodão branco - para a confecção do sacramental. Em uma das extremidades do cordão serão feitos sete nós, que remetem às sete tristezas e às sete alegrias de São José.

O kit com o Cordão de São José e o livreto explicativo estará à venda na secretaria e na porta central do Santuário, a partir do dia 8 de março, quando inicia a grande novena em honra a São José.

USO DO CORDÃO

Após ser abençoado, o cordão pode ser usado cingido à cintura, sob a roupa (o cordão maior); no pulso (o cordão menor)ou pode ser guardado para uma ocasião de dores e sofrimentos físicos, aplicando-o com fé na parte enferma do corpo. Reza-se, então, sete vezes o “Glória ao Pai” em louvor a São José.

Também pode ser usado no carro, nos livros escolares, na carteira de documentos, na carteira de motorista, no travesseiro, na cabeceira do doente, etc. Quem habitualmente usa esse cordão, obtém a graça da boa morte e recebe proteção constante, na defesa da virtude da castidade.

A ORIGEM DO CORDÃO

Conta-se que na Bélgica, no século XVII, a piedosa irmã agostiniana Sóror Isabel Sillevorts, após tentar todos os recursos da medicina para a cura de um cálculo renal, só recebeu o milagre pela intercessão de São José. Muito devota, ela conseguiu que um sacerdote lhe benzesse um cordão em honra ao santo, para usá-lo cingido ao corpo. Iniciou, então, uma novena em honra ao Glorioso Patriarca. Poucos dias depois, em 10 de junho de 1649, quando entre fortes dores, suplicava ardentemente a intercessão de São José, viu-se livre de um cálculo de dimensões muito grandes, ficando, assim, completamente curada.

 
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