O dízimo é um sinal de gratidão a Deus por tudo o que dele recebemos. O dízimo não é um imposto, porque ser dizimista é um ato livre, onde cada um pode contribuir de acordo com suas capacidades e disposição de coração. O dízimo não é esmola, porque Deus não necessita de esmola; é, sim, um ato de fé, pois, quando apresentamos a Deus uma pequena parte daquilo que por meio dele recebemos, estamos reconhecendo sua bondade e contribuindo para a continuidade da missão iniciada por Jesus Cristo. Dízimo é, portanto, um sinal de gratidão a Deus. Contribui-se não para querer algo em troca, mas simplesmente pela fé e amor.

De fato, quando acreditamos e amamos a Deus, queremos ver uma comunidade reunida. A comunidade, por sua vez, necessita de uma estrutura física e funcional bem organizada; necessita de uma ação pastoral e missionária com recursos para continuar a anunciar o Reino de Deus.
Por isso, o dízimo abrange três dimensões: a religiosa (manutenção e funcionamento do templo), a social (dimensão da caridade) e missionária (manutenção das ações pastorais-missionárias da comunidade).